Análise - Sword of Ditto: Mormo’s Curse



Sword of Ditto é o tipo de jogo que te deixa empolgado assim que você bate o olho nele. Os cenários bem feitos e o design criativo de personagens conseguem te convencer a explorar aquele maravilhoso universo.

Infelizmente essa empolgação começa a sumir (na primeira versão do game), assim que a nossa evolução/exploração se depara com o nível de dificuldade. O jogo é incrivelmente difícil, mesmo assim, alguns conseguiram insistir no game. Esse não foi o meu caso, acabei desistindo dele, logo depois de algumas horas de gameplay.

O verdadeiro motivo de ter desistido é a questão do “quase” permadeath, presente na versão anterior. Para a minha e a nossa alegria o estúdio lançou uma atualização, intitulada de Sword of Ditto: Mormo’s Curse. A grande diferença da nova para a anterior é a opção que permite o jogador desfrutar do título sem se preocupar com o famigerado permadeath.



Zelda, é você?

É impossível não associar o game com a famosa franquia da Nintendo. Felizmente a Onebitbeyond, nome do estúdio responsável pelo jogo, teve competência suficiente para homenagear os títulos da série Zelda, mas também de criar mecânicas interessantes e gostosas de se jogar.

Explorar o mundo de Sword of Ditto é extremamente recompensador. Encontrar cavernas e explorar cada uma elas foi uma das atividades que mais fiz durante o meu gameplay. Fora as outras localizações, evitarei dar spoilers, que escondem segredos relacionados aquele mundo.




No título temos as missões principais, que te levam ao confronto final com a Mormo, mas também há missões secundárias que darão aos personagens itens interessantes, como os adesivos.

Esses adesivos servem para aprimorar as armas ou os equipamentos usados pelo nosso personagem. Há uma variedade enorme deles, não usei todos, porque acabei curtindo alguns específicos, que atenderam a minha forma de jogar.

Uma pena o título não ter muitos chefes. Eu adoraria enfrentar outros tipos, visto a quantidade interessante de monstros que encontramos durante a aventura. Por exemplo, o cara da igreja da Mormo, esse daria um bom chefe. rs




Com relação aos controles, eles são responsivos e a curva de aprendizado é relativamente pequena. Joguei sozinho, mas também com o meu filho de 9 anos no player 2. Me diverti muito nesses dois modos.

É impossível não falar da organização dos menus. Eu sugiro a todos os aspirantes a desenvolvedores de jogos o estudo desse game. Nunca vi uma interface tão limpa, tão colorida e tão bem organizada. Sinceramente fiquei muito impressionado com a organização dos menus.

O título tem um nível de dificuldade interessante e você percebe isso quando mata a Mormo pela primeira vez. Assim que você concluir essa tarefa, uma nova reencarnação da espada surge e você descobre que a bruxa voltou.

Ao analisar o mapa, perceberá que tudo mudou e de quebra a terrível Mormo jogará algum tipo de maldição que te acompanhará na nova jornada, tornando o game mais desafiador.




De volta ao game

Um dos adendos mais importantes nessa atualização é a possibilidade de voltar à vida. É óbvio que isso não vem de uma forma simples, mesmo assim, suficiente para iniciantes se arriscarem mais no game.

Eu curti cada minuto do jogo e pretendo realizar todas as tarefas para confrontar a verdadeira forma da Mormo (faltam 3). Infelizmente o tempo está bem curto, me impossibilitando de focar somente nele, mas espero em breve poder comentar sobre isso.

O título está disponível no PC, Playstation e Nintendo Switch. Se você tiver qualquer uma dessas plataformas, por favor, tente jogá-lo e você com certeza não se arrependerá.

Esta análise só foi possível graças a Devolver Digital, que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança.