Análise - Gravity Heroes




Gravity Heroes é um jogo de plataforma e tiro. Ele foi desenvolvido pelo estúdio brasileiro Electric Monkey (um estúdio da Studica Solution) e publicado pela editora PQube

Eu tive a oportunidade de testar ele em uma das edições da BGS (Brasil Game Show). Lembro-me de ter me divertido muito no dia com a galera no estande da empresa.

Infelizmente o game não possui um modo cooperativo on-line, apenas o de sofá. Como não tenho um segundo controle para jogar com outra pessoa, no caso meu filho, minha análise terá como foco o modo single-player



A equipe

A capitã Nadja envia o seu esquadrão para uma perigosa missão: investigar um incidente com sintéticos, formas de vida artificiais que foram criados para ajudar os humanos. A equipe é formada por quatro membros: Abel, Nala, Magnus e El Tostador.

Aqui temos uma oportunidade perdida, no que diz respeito aos personagens. Na medida que jogamos, percebemos que cada um deles possui uma personalidade diferente. Infelizmente isso se restringe apenas às falas, pois no gameplay os ataques e habilidades são iguais para todos. A única coisa que os diferencia entre si é a cor do traje.

Uma pena o estúdio não ter explorado melhor essa parte, seria maravilhoso cada um dos membros terem habilidades únicas.





As arenas, o combate e a gravidade

As fases são pequenas arenas, onde enfrentaremos uma quantidade significativa de inimigos. São vários tipos de sintéticos, tentando de todas as formas, destruir o seu personagem. Com relação as arenas, o tamanho deles não me incomodou, embora tenha ouvido de amigos próximos que eles preferiam um estágio com rolagem lateral. 

Nós controlamos a gravidade usando o analógico direito. No começo você fica meio perdido, mas com o tempo vai se acostumando. Essa mecânica é muito interessante, principalmente nas batalhas contra os chefes. 


Enquanto lutamos contra os sintéticos ou os chefes, drones surgirão na arena para nos ajudar. Eles dropam itens, como armas, modificadores de armadura, etc. Algumas armas são muito boas e todas as vezes que eu via uma, corria para pegá-la.

Com relação aos modificadores, eles servem para aprimorar as nossas armaduras. Esses efeitos têm um tempo limitado e devem ser aproveitados da melhor maneira possível. Há um item em especial, que se você pegar, terá a oportunidade de reviver o seu personagem. Nem preciso dizer o quão importante é pegá-lo, pois com certeza você morrerá várias vezes nesse jogo.

A batalha contra os chefes é o ponto alto do game. O meu único porém com elas é a quantidade. Como o jogo não é longo, temos poucos chefes para enfrentar. Adoraria que lançassem novas atualizações, com novos sintéticos.




Gráficos, sons e considerações finais

Não é novidade para ninguém que sou um grande fã de jogos feitos em pixel art. Ou pelo menos, títulos que tentam simular esse estilo gráfico. O Gravity Heroes é muito bonito e os detalhes criados nas pequenas arenas são muito bem feitos.

A parte sonora não decepciona, trazendo para o jogo o tom futurista/eletrizante que ele merece. Eu adorei o game, mas volto a dizer que ele seria muito melhor se tivesse um modo on-line.

Esta análise só foi possível graças a PQcube, que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança.