Análise - JackQuest: The Tale of The Sword #02

Minha jornada em JackQuest chegou ao fim no último final de semana. Levei 3 horas para terminar o jogo e consegui 12 conquistas de um total de 13. O saldo foi extremamente positivo. Esse é o segundo post sobre o game, para ler o primeiro basta clicar [ aqui ].

**Esse texto contém spoilers**

Chefes

Os combates são simples e divertidos. Cada chefe possui características únicas e cabe ao jogador entender o padrão de ataque de cada um deles. Eu, por exemplo, morri durante alguns confrontos por falta de atenção durante o combate. Em nenhum momento atribuo a minha derrota aos controles ou há alguma mecânica mal feita.

Boss: Aranha

A Gosma e a Serpente Marinha são os mais fáceis. No caso do terceiro boss (a serpente), se você usar o arco fica mais fácil ainda. Já a Aranha, você precisa de um pouco mais de atenção, para atacá-la no momento correto e não levar dano. A batalha contra o Baraggon é a minha preferida do jogo. A criação dos esqueletos durante a luta deixa o combate mais empolgante.

Boss: Baraggon

Com relação ao último chefe, ele atendeu a todas as minhas expectativas. Foi bem interessante o combate, com uma dificuldade no nível certo e com uma proposta de luta diferente das anteriores. Eu senti falta apenas de uma música marcante para os combates contra os chefes.

A história e seus personagens

A história do jogo é simples: a donzela foi raptada, cabe ao herói salvá-la das garras do vilão. Durante a jornada ele encontra uma espada falante que o ajudará em sua missão. Nada de novo. Mesmo assim, fiquei curioso com relação ao personagem Kuro (a espada).

A espada falante em vários momentos do jogo conversa com o nosso personagem, falando dele ou alertando o Jack sobre possíveis perigos. Eu imaginei que ao final ele voltaria a sua forma original, na verdade, pensei que ele se transformaria em um monstrinho bonzinho. Mas (spoilers) ele aparenta ser um humano depois de voltar a sua forma original. Eu adoraria jogar com ele em uma continuação e conhecer um pouco mais da sua história. Quem sabe um dia.

Kuro (o loiro) depois de voltar a sua forma original

Outra coisa que senti falta e que seria muito interessante ter no jogo era um pequeno bestiário. Seria legal podemos consultar as características básicas de cada monstro e também conhecer um pouco mais a história do vilão.



Durante a história encontramos também dois homens que nos dão algumas informações. O primeiro faz referência a um par de botas que perdeu. Depois de derrotarmos o primeiro chefe encontramos um par que nos dá o poder de pulo duplo. O outro, o pescador, fala sobre o poder de ficar debaixo da água sem respirar por mais tempo. Poder esse que conseguimos ao vasculhar determinado ponto no mapa.

Tempo, gráficos e sons

O jogo não é longo, dá para fechar ele em uma sentada. Agora, se você não está acostumado com jogos estilo metroidvania o tempo de gameplay poderá aumentar. Os gráficos são feitos em pixelart e são muito bons. Você percebe o carinho que o desenvolvedor João Neto teve com o projeto ao perceber um inseto voando em cima de uma flor. São pequenos detalhes, que para mim, fazem muito a diferença.



Infelizmente há poucas músicas no jogo. Uma que toca repetidamente durante a exploração e outra que toca na batalha contra os chefes. Com relação aos sons do ambiente e dos personagens, são simples e encaixam muito bem no jogo.

Resumo da obra

JackQuest é um jogo simples e divertido. Um título que vale a pena ser jogado, independente da plataforma. Eu me diverti muito durante a jogatina e em nenhum momento fiquei com vontade de largar o jogo, algo comum, quando falamos de jogos no estilo metroidvania. Ele não é um jogo difícil, mas também não é um Dark Souls. O nível de desafio está de bom tamanho. Se você quiser ver a série de vídeos do jogo no canal basta clicar aqui.

Eu adoraria jogar uma continuação com o Kuro. Quem sabe um dia, né Neto? Se você não jogou, aproveite JackQuest: The Tale of The Sword pode ser jogado nas seguintes plataformas: PS4, Steam, Switch e XBOX One. A versão jogada pelo Robô foi a do PC (Steam).

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