Eventos - Brasil Game Show 2018
Eu e o Tiago Leifert |
E chegou ao fim a maior feira de games da américa latina. Foram cinco dias de diversão e trabalho duro. Fui em três dias apenas, por conta do meu novo trabalho. Mesmo assim, deu para aproveitar bem o evento, principalmente no dia destinado a imprensa. Foi um privilégio para o Robô Barulhento cobrir o evento e nesse artigo compartilharei com vocês a minha experiência.
Transporte
Peguei um ônibus, um trem e depois um metrô na linha verde. Por fim, fiz baldeação da linha verde para a linha azul e desci na estação Tietê. Nesse ponto da minha jornada eu teria duas opções: andar por 26 minutos até a Expo ou pegar o transporte gratuito oferecido pela organizadora. Optei pela segunda alternativa. Fui ao endereço informado no site, mas não encontrei nenhum tipo de sinalização informando o local exato, vi um grupo de jovens que formavam uma fila e tirei essa dúvida com eles. A espera durou cerca de 20 minutos, o trajeto bem menos que isso. O ônibus disponibilizado pela organizadora era de excelente qualidade.
Crachá
A semana da BGS foi extremamente corrida para mim, pois foi nela que eu iniciei um novo emprego. Por conta disso, acabei deixando para imprimir o meu crachá de identificação no balcão de atendimento no local. Infelizmente eu não era o único. Fui orientado para pegar uma determinada fila, que infelizmente era a errada. Mas não tenho do que reclamar, pois foi justamente nela que pude conhecer os integrantes do canal Nautilus.
Para agilizar as coisas, visto que a fila estava enorme, me desloquei até o shopping Center Norte e imprimi a minha identificação. Voltei rapidamente a Expo e entrei no salão.
Galera do Nautilus |
Avenida Indie
O meu objetivo na feira era jogar o máximo de jogos indies, trocar ideias com desenvolvedores e conhecer um pouco mais o mercado nacional de games. Foi muito bacana, senti que o espaço estava pequeno com relação as edições anteriores, mas nada que me incomoda-se. Porém, nos demais dias a quantidade absurda de pessoas no local inviabilizou qualquer tentativa de jogar um título pela segunda vez.
Jogos que curti demais:
- Gravity Heroes: jogo de arena futurístico, desenvolvido pela empresa Studica Solution.
- Oskar: jogo estilo plataforma, desenvolvido pela empresa FlipFlopLab.
- Insania: jogo de terror, em primeira pessoa, desenvolvido pela estúdio brasileiro Alecfu.
Pessoal do estúdio FlipFlopLab |
Uma das coisas que mais gostei na feira foi a BGS Talks, que aconteceu no estande da Twitch. Eu só fui perceber o quanto estava bacana no meu segundo dia de feira. Participei do Talks com os produtores Yoshiaki Hirabayashi (RE 2) e Michiteru Okabe (DMC 5). Para mim o ponto alto foi o Talks com o diretor criativo Cory Barlog (God of War). Eu consegui fazer uma pergunta para ele, além disso, destravei duas conquistas: uma foto e um autografo. O único ponto negativo foi o barulho que os estandes vizinhos faziam, isso dificultava demais na hora de perguntar e ouvir a resposta. As vezes era necessário repetir a pergunta mais de uma vez para o tradutor.
Esqueci de sorrir nessa foto com o diretor do God of War - Cory Barlog |
Alimentação e Shopping
O espaço destinado a área de alimentação e shopping (lojinhas) estava bem organizado. Comprei algumas coisas, dentre elas, um boneco POP do jogo Cuphead. Com relação a alimentação, eu acabei levando alguns lanches de casa, por isso, não tenho como dizer se os preços praticados durante a feira estavam condizentes com a realizada. Mas achei bem interessante o posicionamento, distante do estandes mais populares, que na sexta, sábado e domingo estavam muito cheios.
RE2 e Sekiro
Outro objetivo pessoal era jogar RE 2 e Sekiro. Consegui realizar os dois, o primeiro em um estande especial para o jogo, com direito a tirar fotos com os cosplays de Leon e Claire. O segundo eu joguei no estande da Actionvision. Gostei dos dois jogos, mas fiquei mais empolgado com Sekiro. Joguei ele, achando que estava jogando Bloodborne, e morri diversas vezes. Ainda não peguei o jeito com alguns comandos dele, mas certamente o comprarei para jogar.
Conferência de Imprensa com o CEO da BGS
No dia 13/10 a assessoria de comunicação da BGS nos enviou um e-mail informando a data e o horário da coletiva de imprensa com todos que estavam cobrindo a feira. O encontro contaria com a presença do CEO Marcelo Tavares. Fiz questão de participar e entender melhor esse meio, visto que essa foi a minha segunda BGS (cobri a edição de 2016). Foi interessante, muita informação sobre alguns aspectos da edição atual e das possível possibilidades para o ano que vem. Mas algo que me surpreendeu foi o presente dado a todos que estavam ali. Um edição do Book de Game, que conta a história do Marcelo Tavares e da BGS (até a edição de 2017). Um livro com capa dura e em português/inglês. Curti muito o presente.
Marcelo Tavares na conferência de Imprensa |
Considerações Finais
Foi uma experiência incrível cobrir o evento. Para mim uma das coisas mais bacanas da feira foi o BGS Talk promovido pela Twitch. O ponto negativo, infelizmente, está diretamente relacionado a quantidade de pessoas no evento. Estava muito cheio, por conta disso, as filas eram enormes. Alguns colegas deram a sugestão ao presidente da BGS de aumentar os dias do evento. Outro ponto que os organizadores devem rever são os estandes que promovem algum tipo de bate-papo. Na minha opinião o estande deveria ser, de alguma forma, fechado, porque o som externo atrapalhou demais as conversas promovidas no estande da Twitch. Enfim, a BGS é uma das melhores opções de evento nerd/geek/gamer do ano. Foi sensacional.